sábado, 10 de maio de 2008

Ingressos para Vanessa da Mata em Maceió/AL já estão à venda.

Com o show para acontecer no próximo dia 24, às 21 hrs no Teatro Gustavo Leite, no Centro de Convenções, a produtora do evento, a Sue Chamusca já está disponibilizando a venda dos ingressos em seu estande no Shopping Iguatemi.

Os preços dos ingressos para o espetáculo "Sim" variam entre R$ 80 e R$ 70 ( platéia) e R$ 60 (mezanino). Estudantes pagam meia entrada.

Bem à vontade - 09/05/08


Vanessa da Mata aposta em composições mais elaboradas e rejeita o estereótipo de musa.

Com o disco Sim, lançado ano passado, a cantora e compositora Vanessa da Mata queria fugir um pouco do estigma de musa pop de canções com refrãos de fácil apelo popular. Tanto nas melodias quanto nas letras, investiu em composições mais elaboradas. O resultado, em vez de afastar o público, preço que ela estava disposta a pagar para subir alguns degraus na escala da MPB, foi o inverso. “Não tenho a intenção de ser pop. Seria fácil se soubesse a receita de músicas de sucesso. Simplesmente aconteceu. Faço MPB jovem. Quando percebo, começam a aparecer as versões em remix, outras pessoas passam a cantar as músicas e passo a não ter mais controle”, afirma a intérprete, que chega a Belo Horizonte sexta (dia 09), para única apresentação do show Sim, no Chevrolet hall.

O show vem com poucas novidades em relação à última apresentação da cantora na capital mineira. Músicas como Boa sorte/Good Luck, Vermelho e Baú chegam em versão atualizada feita por Vanessa em parceria com a banda formada por Davi Moraes (guitarra), André Rodrigues (baixo), Cesinha (bateria), Marco Lobo (percussão), T. Bless (vocais) e Donatinho (teclados). Produzido por Mário Caldato e Kassin, o disco contou com as participações dos jamaicanos Sly & Robbie: o baterista Sly Dunbar e o baixista Robbie Shakespeare, do americano Ben Harper, além dos brasileiros João Donato, Wilson das Neves, Pupilo e Fernando Catatau. No show, ela reina absoluta. Algo que, se tivesse ocorrido anos atrás, seria motivo de preocupação. “Antigamente, tinha pavor dos palcos. Treinei bastante para superar essa situação. Hoje, estou completamente à vontade. Até demais. A sensação é de entrega total”, avisa. Ao contrário de intérpretes que abusam dos recursos de direção para conseguir segurança diante da platéia, Vanessa da Mata prefere aparecer em clima de improviso. “Um dia estou do lado esquerdo, outro do lado direito do palco. Sou meio camaleônica em cena”, conta. Nesse clima de total liberdade, ela promete, além dos novos hits, passear pelas canções que a tornaram nacionalmente conhecidas como Essa boneca tem manual, Ai ai ai (música mais tocada de 2006), Joãozinho e as regravações de Eu sou neguinha (Caetano Veloso) e História de uma gata (da trilha feita por Chico Buarque para o espetáculo Os saltimbancos). Do primeiro fará Nossa canção e Não me deixe só, que até hoje é tocada com remix de Ramilson Maia.Nascida em 1976, em Alto Garças, no Mato Grosso, Vanessa da Mata aprendeu a “cantar naturalmente” com sua avó Sinhá. “Fui criada com uma avó muito musical. Seja em momentos de alegria ou tristeza, sempre estava cantando. Na medida em que crescia, percebia como era possível tirar música de qualquer situação. Virei meio repentista para compor”, explica. De formação autodidata, aos 14 anos, a artista se mudou para Uberlândia para se preparar para o vestibular. Não demorou para começar a carreira nos bares locais e, em 1992, já em São Paulo, iniciou sua trajetória profissional como vocalista de bandas, até que, em 1999, a canção A força que nunca seca, composta em parceria com o compositor Chico César, foi gravada por Maria Bethânia. Nunca mais o nome dela deixou de figurar na lista dos artistas mais influentes da MPB.

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